segunda-feira, 4 de outubro de 2010

sinto tanto a tua falta




Branquinha, sinto tanto a tua falta, mas tanto...
eu aqui de pernas cruzadas vendo teu rosto no meu rosto,
os muitos mundos gerados por mim e por ti

Branquinha, meu peito mapa do mundo chama você,
não sei por onde começar, não sei por onde terminar
essa noite sem nome, sem você,
sem os teus cabelos pretos iluminando meus ombros

Hoje compreendo os grandes cantadores de blue,
os que rodaram o mundo clamando por seus amores,
os que estiveram na guerra e morreram de saudades

Tudo é pequeno sem você,
não é nada, o vazio dos vazios,
o céu sem sol e estrelas,
terra sem água,
vulcão sem o fogo das lavas

Onde estou, quem sou,
que mãos são essas que escrevem
essas palavras pequenas ou grandes
partidas e unidas pelo tempo e não
tempo longe de você?

Branquinha, teus pés,
tuas roupas simples,
tua simplicidade...
o que tenho de você é você...
nenhuma foto, nenhum botão,
nenhum brinco...
apenas o gosto de teu beijo bom
e as mesmas lágrimas que derramei sobre
a porcelana de teus seios lindos

(edu planchêz)

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