sábado, 2 de outubro de 2010

Medo de nada diante do mandala escrito por meu mestre bem cá dentro




Medo de nada diante do mandala
escrito por meu mestre bem cá dentro,
resoluto sigo sem tufões ou fogueiras,
balas de prata, rajadas de meteoros

Medo de nada,
nem das brasas que caem dos céus
da boca da onça,
do dragão,
da maçãs que a bruxa envenenou

Nasci para romper as muralhas da mesmisse,
para coroar as cabeças com flores de lótus,
e as ruas com as jóias da Lei

Temer nenhum pesadelo,
nenhum inseto ou doença,
plantas carnívoras, bodes expiatórios,
carrancas emborradas,
feras transatlânticas,
bicho de cabeça medonhas,
minha própria cara

(edu planchêz)

Nenhum comentário: