sábado, 2 de outubro de 2010

perdão ao mar e aos peixes




o peso do mundo denso, das pessoas densas...
me rondam,
são seres que ainda estão em estados retrógrados,
longínquos de tudo que é belo e leve

só me resta clamar o perdão
aos três mil e oitocentos céus e infernos:
de joelhos clamo perdão ao mar
e aos peixes

(edu planchêz)

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