quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Ela me pergunta porque à quero... repondo apontando estrelas e flores
Meus poemas passaram a ser setas apontadas para ela...
Minha direção passou a ser essa bela mulher,
um lance de dados, um giro da roda,
a translação rotação da Terra
Nenhuma explicação e todas as explicações,
é um ato que começa no umbigo e volta para o umbigo
Esse é meu assunto, a diretriz de minha alma,
das árvores que me envolvem com seus caules e folhas
Holanda no meu nariz,
Zâmbia prendendo meus pés...
ela é o planeta todo,
ela me habita e eu à habito
Vamos lá querer compreender os canários do coração?
Volto à margem do rio de ontem,
o rio que nos faz sombras nas costas,
o rio sereno que nunca se perde no tempo
Ela me pergunta porque à quero...
respondo apontando estrelas e flores
(edu planchêz)
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