sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Subirei as muitas colinas do silêncio




Subirei as muitas colinas do silêncio,
as ruas me mostram pregos
e outros espinhos:
entre achados e perdidos,
eu me acho

Volto ao meu ventre,
os demônios gritam,
mas não vão diluir meu amor,
o sonho bom que me veio
do mar, de perto dele,
da beleza dela

Eu que não sei ser gente,
eu que amo e me perco de amor
e por me perde de amor
provoco histerias...

A vida que me cobre
com essa pele
sustenta a lua e o sol
de todas as vidas

(edu planchêz)

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