terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CARA DE BUGRE



Um poema feito de quase tudo q dá prazer
se derrete sob os anéis de teu umbigo

Amada de qualquer pátria,
sou rude, cara de bugre,
sujeito estranho de mãos mágicas

Andei por tua cidade
em busca de olhares profundos,
de camas apimentadas

sou apenas um simples Voluntário da Pátria
emergido nas águas da intensidade,
carente profissional extremo

Beijos de língua,
beijos de raios ultra violetas,
beijos de substâncias aromáticas,
de frutas que espetam,
de folhas alucinógenas

Sou apenas uma serpente ( eu e Betina )
transfigurando a noite de teu corpo subtropical

Para você aponto 21 dedos.

(edu planchêz)

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