domingo, 19 de setembro de 2010

Esse meu corpo, esse teu corpo...




A poesia não tem sexo e tem,
a poesia não possui mãe...

Todas as carnes do corpo cabem nos vãos dos dedos
da palavra que ainda não escrevi

Volto ao início,
ao pequeno, ao grande,
ao que eu conheço e ao que eu não conheço

Esse meu corpo, esse teu corpo...
As respostas e as não respostas

O oceano agora me rodeia
e eu rodeio o oceano
Eu e o oceano,
um mesmo cilindro,
uma mesma casta

Eu,filho do sal, o calor e o frio,
as emendas que o fogo orgânico contrói
nos elos partidos

Choro por não saber compor uma fortaleza elétrica
com meu coração extremo

Choro o choro das chuvas, dos insetos,
das plantas ocultas nas grutas

(edu planchez)

3 comentários:

theresa brahm disse...

Nossa, intenso. Viajei...

PLANCHÊZ disse...

Te adoro

PLANCHÊZ disse...

Eu te adoro, vc é mais q uma viagem

beijinhos