quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Como eu quero essa mulher!!!




Olho para o céu e vejo o rosto dela esculpido nos flocos,
nas nuvens,
tudo que toco é o corpo dela,
suas mãos lindas...

Ela foi a mulher mais sutil que conheci nessa vida,
como fui feliz durante as horas que estive em seus braços

Morro de saudades, meu coração dói,
a dor de não à ter compreendido,
de ter sido áspero com quem só meu deu delicadeza

Senhores Deuses do Arco-Íris,
em nome de minha mãe,
em nome de todas as mães
e de todas as mulheres,
eu peço perdão à ela e ao planeta
por à ter magoado

Seus beijos permanecem vivos
em cada milímetro de meu pequeno ser,
sou um homem pequeno diante de tão altiva Dama,
de tão alva flor

Eu vejo a festa, eu vejo o vinho,
eu vejo os lençóis de seda,
eu vejo seus negros olhos cintilando
diante dos meus
e dos olhos que estão para além
da vida e da morte

Sou um simples poeta,
irmão de sangue de Pablo Neruda e Vinicius...
quando amo, amo forte,
com a força das estrelas
que arrastam o fluxo das águas
desses olhos que agora lacrimejam
de saudades, de desejo...
Como eu quero essa mulher!!!

( edu planchêz)

Um comentário:

Filipe Cavalieri disse...

gostei
mas como são exibicionistas estes poetas