segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
SINGELAS CENAS
Essa é a cena:
minha mulher dormindo
com a cabeça pousada no travesseiro rosa,
deitado no mesmo travesseiro,
o nosso negro gato
Da TV, recebo o mar estourando
sobre os recifes de santa Lúcia;
aparentemente tudo é destruído,
fragmentado, perdido para sempre
O planeta terra
que mora aqui em casa
nos reserva singelas cenas
O reino aquático transcende
os limites urbanos
e chega aos aquedutos de nosso lar
impulsionado pelos furacões do pensamento
e pelas canções do Buena Vista Social Club
de meus amigos cubanos
Minha mulher dorme, o gatinho dorme...
escrevo essas linhas roçando as sobrancelhas
nos batons que recebo do oculto
(edu planchêz)
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