segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O POETA É UM HOMEM PROFUNDAMENTE COMUM



O poeta é um homem profundamente comum.
Incomuns são meus poemas que sempre propõem
mergulhos no inesperado. O poeta
nunca foi, e nunca será um marginal. Marginal é
aquele que nega por pura indigência cultural o poeta
que existe dentro de si. Marginal é aquele que
está entorpecido de cultura inútil e vive preocupado
exclusivamente com as aparências. Creio que tais
criaturas, por pura falta de esclarecimento,
se anulam & acabam anulando outros & outros & outros;
aí eu entro, aí entra você, entra o Mabelle, o Gustavo
Terra,o Jorge Mautner, o Eriberto Leão, o
Irael Luziano, o Jim Morrison, o Roberto Piva & o Zeca
Baleiro. Aí entra meu BUDA interior armado com o
espírito do Torquato Neto, aí eu afirmo que sou
marginal, o maior de todos os marginais & grito:
Renascença! Com as maiores letras possíveis.
A Renascença não cristalizou-se em Michelângelo
ou Miguel de Cervantes & nem tão pouco se encerrará em mim.

(edu planchêz)

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