segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

ESTRELAS DE LEITE



Onda de estrelas de leite
Ondas de luzes circundam tua cabeça

Raiada
Você é mulher
rosto humano diante do meu rosto vivido
esticando dedos e fios para fazer atravessar
o sutil canal da transparência

Gostaria de escrever com menos profundidade
mas sou das profundezas
e nas profundezas reside o sexo
o sexo de Alice
(astro q arrasto por esses dias de progresso
e progressões)

Sublimo o desejo para encontrar desejo
no talento dessa que ora me ouve
Minha poesia que tanto cospe não conspira
nada tão pontiagudo sobre as células
dessa criatura que me ouve
Vou chamá-la de Patricia Galvão
porque senti saudades da poeta quebrante

Vou chamá-la de translação de luz com Vênus
(lua no lugar de luz)
errando também se acerta e o poema
de Alice cresce na barriga de Alice
cresce na minha barriga
Alice me pede q não só à
olhe pelo ângulo da anatomia pélvica
mas q eu a olhe como pessoa,
não como refeição, sanduíche, salada de atum,
sorvete de cabelos...

Essa minha irmã floresce agora que é primavera
primavera noturna
À quero bem aqui nos trilho da realeza
nos trilhos desses dedos bons
Tua arte é o guia dos novos

(edu planchêz)

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