segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
SEI EM QUAIS GEMAS INCRUSTO OS OLHOS
Transformarei as torrentes dores
noutra cara
noutro tentáculo
exposto sobre o taboa
do pensamento
O olhar
de Jimi Hendrix roncando
deixando a sala
doida de zinabre
e Antares constelações
partida ao meio
Esse escrito esteve amorfo
por cinco Eras
nos obstáculos
que nos impede de tocar
a montanha
Sei em quais gemas
incrusto os olhos
Olhos,
intrinsecamente presentes
em minha mediana obra
Gerações de olhos
multiplicam-se
até o limite do meu renascer
ao deslimite dos vindouros
Na casca vazia
de um caramujo
dormi por um tempo inimaginável,
jamais dela sairia se não chovesse
das janelas da criatividade
uma centena de dias
azuis de doer
Um poeta
do meu simples quilate
nada almeja das camadas serenas
Agora sou um poeta porrada
dando porrada
na cara do meu mundo
(edu planchêz)
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